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Dando fim a série Simplificando o Bullying, no último post abordaremos o Cyberbullying ou bullying cibernético.
Caracterização
Como no bullying familiar, a prática do cyberbullying pode envolver todas as outras práticas de bullying em uma só. Contudo, sua grande diferença está no ambiente onde ocorre: A internet. Portanto, o cyberbullying ocorre por meios virtuais, como as redes sociais, fóruns online ou aplicativos de mensagens. A prática tem por objetivo a desqualificação de um alvo diante ao ambiente virtual. Ele pode ser caracterizado pela ação perseguidora e constante, com a intenção de humilhar, difamar ou violentar a vitima.
Como ocorre?
Ocorre quando o autor identifica em um alvo alguma fragilidade que possa lhe trazer transtornos. Com isso, é muito comum que o autor utilize de meios anônimos, como perfis falsos (fakes) nas redes sociais, fóruns online e aplicativos de mensagens, para não identificar sua real identidade. Sua prática acontece por meio de ações constantes de perseguição, intimidação, difamação e constrangimento, utilizando apelidos vexatórios, montagens, imagens constrangedoras, noticias falsas sobre o alvo ou até mesmo as ofensas repetitivas.
Como identificar?
Pela prática ser recente na sociedade, podemos perceber que ainda é bastante complexa a sua identificação, além do mais, pela ação anônima que acompanha a perseguição. Por outro lado, percebemos que há diversas consequências para as pessoas que são vitimas desta prática, como a depressão, ansiedade, transtornos obsessivos compulsivos, transtornos alimentares, síndrome do pânico e outros transtornos psicológicos que são decorrentes do cyberbullying. Portanto, é fundamental observar nas crianças sinais de auto isolamento, desconfortos emocionais e tristeza recorrente. Importante também estar atento as redes sociais que frequenta e sua interação com as mesmas. Se algo de incomum ocorre, procure dialogar para saber o que está incomodando. Por fim, busque ajuda de profissionais competentes na área, para que possam auxiliar no tratamento.